23/04/2009

INIMIGOS DO CASAMENTO

Pr Airton Evangelista da Costa

1. TRAIÇÃO - Quando um dos cônjuges, quebrando a aliança e o compromisso firmado perante Deus e os homens, mantém relações sexuais fora do casamento. Falta gravíssima.

2. DESRESPEITO - Quando um dos cônjuges se dirige ao outro com palavras grosseiras, ofensivas, desdenhosas. Falar mal do cônjuge perante outras pessoas é uma falta de ética imperdoável. Isto equivale dizer que o casamento vai mal, que alguém está insatisfeito, que os dois não são "uma só carne"; que um não compartilha das fraquezas do outro. Os cônjuges devem sempre elogiar as virtudes um do outro onde quer que estejam, se necessário for.

3. EGOÍSMO - O egoísmo revela falta de humildade e de amor. É quando um dos cônjuges só pensa no seu progresso pessoal, na satisfação de seus desejos e necessidades, sem se importar nos desejos e necessidades do outro.

4. EXIGÊNCIA DE PERFEIÇÃO - Quando um dos cônjuges está sempre a exigir do outro perfeição em tudo: saúde perfeita, controles perfeitos, organização perfeita. Não raro essas cobranças são recíprocas. Cada um deve olhar para si e verificar o quanto de imperfeição possui (orgulho, narcisismo, ambição, avareza, arrogância, palavras de baixo calão, obscenidades, conversas tolas, relacionamentos difíceis com pais e irmãos, etc). Os cônjuges devem reconhecer que são duas pessoas imperfeitas num mundo de imperfeições. E que ambos envelhecem a cada dia, e que cada dia num casamento é uma batalha ganha.

5. DESAMOR - Todos os desajustes surgidos resultam da falta de AMOR e HUMILDADE. Aliás, onde há amor verdadeiro há humildade. O amor tudo sofre, tudo perdoa, tudo suporta. O amor não muda com a velhice do cônjuge. O amor não se acaba com o passar dos anos; ao contrário, se fortalece. O amor não se exaspera com as falhas do outro. Quem ama verdadeiramente não se cansa de amar. O cônjuge não AMA o corpo esbelto e jovem do outro: ama a pessoa na sua totalidade; o convívio, a sua voz, seu jeito, sua personalidade, suas fraquezas, falhas e virtudes. O cônjuge que ama aplaude o outro nas vitórias e conquistas; ajuda o outro a levantar-se nas atribulações; chora com o outro nas tristezas; alegra-se com o outro nas alegrias. No Lar (diferente de uma casa com móveis e eletrodomésticos) deve haver PAZ e não guerra. Muitos possuem uma casa, mas não têm um Lar. Muitos cônjuges vivem guerreando entre si, quer por palavras, quer por atos, por omissões intencionais, por decisões arbitrárias e unilaterais, por palavras indiretas que ofendem, e em razão de muitas outras coisas. O casamento não se rompe de uma só vez: vai-se definhando lentamente, num passo imperceptível, como uma árvore que vai morrendo aos poucos, ao longo de vários anos de maus tratos.

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