16/01/2008

O JOVEM ATUANTE NA IGREJA PDF Imprimir E-mail
Neste texto fala-se um pouco sobre o atuar na igreja, o quanto isso é importante e necessário; porém, sempre na direção do bondoso Deus, nunca na direção exclusiva do homem.

Aponta também a bem vinda participação do jovem nesta atuação e a benção do Senhor sobre aqueles que o fazem de coração aberto.

Para que a obra de Deus funcione na igreja é necessário que pessoas atuem, seja na limpeza, segurança, ordem ou nos trabalhos ligados aos aspectos espirituais. Esse último pode ser desempenhado por crianças, jovens, adultos ou idosos.

O jovem tende a ser uma presença marcante, já que vive uma fase de vitalidade, disposição, senso de responsabilidade e, muitas vezes, o momento de real compreensão do plano da salvação, o que pode impulsiona-lo para ação.

Tudo isso contribui muito para o crescimento da igreja, tanto em números quanto espiritualmente. É muito bom quando o jovem sente interesse pelas coisas de Deus e procura participar delas. Porém, é preciso estar atento para que esse trabalho seja sempre direcionado pelo Senhor e não pelos próprios desejos carnais. Algumas vezes é fundamental saber calar, até mesmo "tirar o time de campo"; saber ouvir a voz do Senhor e não apenas o próprio umbigo. Claro que esse limite é muito sutil, mas há como senti-lo e percebê-lo se a comunhão com o Pai for uma constante.

Atualmente vemos muitas igrejas atravancadas, bloqueadas, sem crescimento. Um dos motivos disso é o enorme número de pessoas (muitas delas jovens) que atuam na igreja a partir de seus próprios pontos de vista, deixando o ego prevalecer, esquecendo da direção de Deus.

Ser jovem pode significar imaturidade e ser adulto pode indicar um pensamento mais inflexível, contudo nada justifica trabalhar na igreja apenas por auto-satisfação. É muito sério servir a Deus estando em evidência, sendo exemplo constante para outros cristãos; e é por isso que mesmo parecendo muito bom, o que se faz será sempre pouco suficiente ou até ruim se não for por Deus. Existem indivíduos com muitas afinidades com a música ou com o discurso, entretanto não necessariamente é ali que o Senhor pretende usá-lo. E ao insistir nisso muitas vezes acaba perdendo o que deveria ser o motivo real, um holocausto ao nosso Deus. É como aquele sujeito que canta muito bem, mas não canta com o coração, canta sim para estar em destaque e desta maneira não há louvor, e portanto não há sentido.

Quando o jovem ocupa algum cargo na igreja, dentro da vontade do Pai, ele é abençoado, seu trabalho flui de forma natural e ele se torna um instrumento auxiliador no crescimento de outros cristãos. É um meio pelo qual Deus toca e transforma não apenas outros, mas o próprio jovem, sendo isso uma grande benção.

Infelizmente o que temos visto com certa freqüência são pessoas magoando umas as outras apenas para não perder seu lugar em evidência, seu poder de controle. Triste, embora real, isso tem ocorrido muito entre nós cristãos, mas nem tudo está perdido se refletirmos sempre sobre estas questões e tentarmos fazer a coisa certa. Se estivermos empenhados primeiramente em servir única e exclusivamente a Deus, e não somente a nossos próprios interesses, tudo terminará por caminhar mais tranqüilamente e a produção será mais qualitativa.

O bom servo é aquele que trabalha sim por prazer e amor, mas antes por determinação do Senhor que tudo sabe e vê. Usa suas habilidades para algo nobre e verdadeiramente direcionado e tem assim um coração limpo e feliz.

Márcia Dittz Sousa Lima
Psicóloga

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