"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." I Corintios 13:4 a 7
Foi no ano de 1921 que Lewis Lawes assumiu a direção da prisão de Sing Sing, considerada uma das mais rigorosas.
Casado e com 3 filhos pequenos, aconselhou sua esposa para que jamais adentrasse os muros da prisão.
Mas Catherine, jovem e maravilhosa, não deu atenção ao conselho. Quando o primeiro jogo de basquete foi realizado na prisão, ela compareceu.
E levou os 3 filhos. Atravessou a quadra e se sentou ao lado dos internos, nas arquibancadas, acomodando as crianças ao seu lado.
Ela costumava dizer:
- Meu marido e eu vamos tomar conta desses presos. E eles, com certeza, vão tomar conta de mim.
Ela fez amizade com os prisioneiros. Conheceu suas histórias. Importou-se com eles.
Certo dia soube que um presidiário, que cumpria pena por assassinato, estava cego.
- Você lê em braille? Perguntou ela, quando o foi visitar.
- O que é braille? - ele indagou.
Ela o ensinou a ler. Anos depois, recordando o fato, ele ainda se emocionava, falando com afeto sobre ela.
Durante 16 anos, Catherine transformou a terrível prisão em uma instituição humanitária.
Então, no ano de 1937, ela sofreu um acidente de carro e morreu.
Na manhã seguinte ao desastre, o senhor Lawes não foi para o trabalho e o diretor interino o substituiu nas tarefas.
Logo, a prisão inteira percebeu que alguma coisa estava errada.
No outro dia, todos já sabiam que Catherine morrera e que seu corpo se encontrava num caixão, em sua residência, que ficava apenas a 1.200 metros da prisão.
Quando o diretor interino fazia sua inspeção rotineira, surpreendeu-se em ver um grupo de prisioneiros, amontoados como animais diante do portão principal.
Eram homens que tinham cometido crimes medonhos. O diretor interino se aproximou e descobriu que havia lágrimas nos olhos deles.
Eram lágrimas de sofrimento e tristeza.
Calados, eles diziam pelas expressões, que desejavam ardentemente ver Catherine uma última vez.
Aquele homem sabia o quanto todos os prisioneiros amavam a mulher que partira repentinamente.
Por um instante, pensou. Depois, virou-se, encarou o grupo e tomou uma decisão:
- Muito bem. Vocês podem ir até a casa de Catherine.
Abriu o portão e os criminosos foram saindo, sem escolta, na direção da residência do diretor Lawes.
- Eu quero ver todos vocês de volta esta noite! - disse ainda o diretor interino.
Eles seguiram em silêncio, ficaram na fila, junto a outras tantas pessoas, e prestaram suas últimas homenagens a Catherine Lawes.
Imagina quantos voltaram?
Quando o dia terminou, todos eles, sem exceção, retornaram para a prisão.
Não acreditemos na esterilidade e no endurecimento do coração humano.
Ao contato do amor verdadeiro, que propicia a felicidade.
O amor é um ímã a que não podem resistir mesmo os maus, ou pessoas consideradas de má vida.
Ao contato do amor fecundam-se os germens que existem, em estado latente, nos corações humanos.
O amor tudo transforma onde quer que floresça.
Desconheço o Autor
Colaboração de Um Amigo de Deus
2 comentários:
oi minha tchutchuca
vim te ver.
Bjsss
Love U
And
Seu blog é muito bonito e tem uma delicadeza singular. Obrigado por divulgar o Blog Realidade Profética no seu blogroll. Que o Senhor vos abençoe em Y'shua Ha Mashiach.
Juliano Leal - MRM/MARP/BRP
http://realidadeprofetica.blogspot.com/
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